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sábado, julho 20, 2013

Você aí: VOCÊ ESTÁ SENDO MANIPULADO!


Você aí: VOCÊ ESTÁ SENDO MANIPULADO!
Fique atento e com senso crítico. Você está sendo manipulado pelo Governo e pelas mídias marrons pelo "Conceito de Hólon".
Hólon?: É simples: você faz parte da família, da rua, do bairro, do clube etc. Assim, "eu influencio você que, por sua vez, influencia o parente, o vizinho, o colega e eles, na sequência, fazem o mesmo, influenciando seus grupos de atuação.
Portanto, fique atento. São manobras para convencer você a qualquer custo!
(A palavra Hólon vem do grego Holos. O seu conceito descreve algo que é um todo em si mesmo e, simultaneamente, uma parte de um sistema maior.)
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Conceito de Hólon

Fundamentos
Arthur Koestler desenvolveu o conceito de hólon.
Segundo Koestler, partes e todo em sentido absoluto não existem. Todas as entidades, das moléculas aos seres humanos e destes aos sistemas sociais, podem ser consideradas todo no sentido de serem estruturas integradas e também partes de todos maiores, em níveis superiores de complexidade.
Os hólons são possuidores de duas tendências básicas: uma integrativa e outra auto-afirmativa. No que se refere ao ser humano, tomado aqui como exemplo, a tendência integrativa dá ao indivíduo a consciência gregária, que o faz sentir-se parte de um grupo, de uma sociedade, de um todo maior. É graças a ela que o ser humano exercita suas possibilidades de associação, de cooperação, de organização familiar e comunitária, de trabalho em grupo. Já a tendência auto-afirmativa lhe confere a consciência de sua individualidade, de se sentir como pessoa única e especial, diferenciado dos seus semelhantes pelas características originais de sua personalidade.
Essas duas tendências parecem opostas, e realmente são, mas, ao contrário do que pode parece à primeira vista, não são excludentes. A existência de uma não exclui e não desobriga a existência da outra. Pelo contrário, elas são complementares e devem estar em equilíbrio dinâmico. Isso quer dizer que de acordo com o momento e a situação que o indivíduo está vivendo, uma tendência pode e até deve predominar sobre a outra. Mas ambas precisam existir de forma hamônica para que se preserve o equilíbrio - e a saúde - do sistema.

Teoria de Hólon

Detalhamento
Uma das contribuições mais importantes para a análise dos sistemas sócio-ambientais, concebida por Arthur Koestler, foi o conceito de holon, como uma forma de contraposição aos extremos do reducionismo que valoriza a parte e aos exageros do holismo, que pretende a hegemonia do todo sobre as partes em todas as circunstâncias.
Ele juntou dois conceitos gregos – holos (que significa totalidade) e o sufixo – on (que significa parte ou partícula) – criando um neologismo para explicar as inter-relações existentes nos sistemas complexos.
"Os termos parte e todo são relativos e ambíguos. Uma parte, como geralmente usamos a palavra, significa algo fragmentado e incompleto, que não tem uma existência por si mesmo. O todo, ao contrário, é considerado como algo completo em si mesmo e dispensa qualquer explicação adicional." (KOESTLER, 1969).
"Mas, todos e partes, nesse sentido absoluto simplesmente não são excludentes e portanto coexistem no domínio dos organismos vivos e das organizações sociais." (KOESTLER, 1969).
"O que encontramos são estruturas intermediárias em diversos níveis e numa ordem ascendente de complexidade: partes que se revelam todos, ou vice-versa, de acordo com o modo como as observamos. Os fonemas, as palavras, as frases são todos, mas são também partes de um todo maior, assim como são as células, os tecidos, os órgãos, as famílias, os clãs e as tribos.
Os holons apresentam três características específicas, visíveis em qualquer tipo de sistema:
1.           Hierarquia. Significa ordem sagrada, indicando que todo sistema tem uma finalidade e está organizado hierarquicamente em relação à sua função e ao controle de seus processos internos.
2.           Códigos fixos. Dizem respeito às regras que sustentam a identidade do sistema e organizam a sua estrutura em profundidade e extensão. Contem os limites do sistema, aquilo que não pode ser mudado, que constitui o seu núcleo essencial. A maior parte das decisões tomadas com base nesses códigos são rotineiras, conservadoras e voltadas para a manutenção e para a permanência.
3.           Estratégias flexíveis. Dizem respeito à dinâmica e à flexibilidade do sistema, bem como às estratégias que ele usa para sobreviver. Expressam a autonomia do holon para criar, inovar ou se transformar.
A organização mental e a social dependem da existência do todo e das partes para sobreviverem. Uma mente ou uma sociedade sem estruturação hierárquica comportam-se de maneira caótica. Por outro lado, não existem sistemas monolíticos, padronizados em uma estrutura única. Os sistemas complexos são organizados em vários tipos de hierarquia entrelaçadas, a que se dá o nome de estruturas em rede. Cada um desses níveis da hierarquia detém uma forma autônoma de poder ou de controle, e eles podem ser rígidos ou elásticos, autoritários ou participativos, mas sempre existem. Assim, cada holon atua como uma unidade autônoma, tem uma individualidade, uma identidade; não podendo sofrer a hegemonia do todo sobre as suas partes.
A dicotomia entre o todo e as partes se manifesta na polaridade de duas tendências inerentes a cada holon: a integração e a auto-afirmação. Essas tendências ocorrem sob diferentes formas, nos vários níveis da hierarquia, como mostra a tabela abaixo. A polaridade dessas duas tendências constitui o núcleo da Teoria dos holons. O conceito de holon é dialético, comporta a harmonia e a dissonância, a análise e a síntese, o funcionamento e a oposição. O holon é o símbolo da contradição entre a parte e o todo, a autonomia e a dependência. Esse paradoxo é inseparável da vida das pessoas. Portanto não existe a hegemonia do todo sobre as partes.
Essas forças contraditórias existem potencialmente em todos os sistemas. São energias vitais, importantes e necessárias, mas que devem coexistir em equilíbrio dinâmico. É importante observar que essas características em si são neutras. A eficiência de seu uso é uma questão de grau. Se utilizadas em excesso, tornam-se negativas. Se inexistentes, geram estagnação. Existe um ponto de equilíbrio que precisa ser encontrado e respeitado para que o holon funcione de maneira adequada.
As tendências contraditórias dos holons atuam nos sistemas porque não existe organização sem antagonismos. Por isso, todos os sistemas vivos estão sujeitos às crises. Toda crise, seja qual for a sua origem, traduz-se por uma falha na regulação do sistema, ou seja, no controle de seus antagonismos. Por outro lado, os antagonismos irrompem quando há crise. Podem também deflagrar crises que estão em latência. Quando a crise se manifesta, a desordem se propaga no sistema. Quanto maior for a complexidade do sistema, maior é a possibilidade de desordem e, portanto, maior é o perigo de crise. Paradoxalmente, é também maior a capacidade do sistema para vencer suas dificuldades e tirar proveito delas para o seu desenvolvimento.
"O mundo atual, marcado pela velocidade das mudanças, é um mundo em crise. A palavra crise (do grego krisis) significa momento de decisão. Tomar decisão durante as crises é muito difícil, devido às incertezas que, quase sempre, estão presentes nesses momentos. Entretanto, dependendo da forma como é administrada, a crise pode ser benéfica, porque traz dentro de si a semente da inovação. Ao criar um impasse, a crise obriga a uma tomada de decisão."(MOURA, 1978).
Um organismo está em equilíbrio quando as tendências auto-afirmativas e integrativas de seus holons se contrabalançam mutuamente. Nos momentos de tensão ou de crise, esse equilíbrio se rompe e o holon tende a perder o controle. Sua auto-afirmação se transforma em agressividade, seja o holon um indivíduo, uma organização ou um sistema social maior. O holon superexcitado pode monopolizar suas funções em detrimento da totalidade e esta só funciona como todo se as partes funcionarem como partes.
Quando o processo se inverte, ou seja, quando há dependência excessiva, o poder do todo sobre as partes corrói a autonomia e a individualidade e o holon perde a sua identidade. Isto pode conduzir a uma regressão das tendências integrativas, levando a formas primitivas de relações objetais. Cria-se um abismo entre a identidade e a totalidade.
           Nos momentos de crise, a existência simultânea de paradigmas novos e velhos dificulta a tomada de decisão porque as diferentes visões de mundo e seus referenciais perceptivos específicos fazem com que cada um considere as alternativas e conseqüências de maneira personalizada. Em condições normais, as tensões surgidas nessas transações são passageiras. A decisão correta devolve o equilíbrio ao sistema, redirecionando-o para as suas finalidades. Isso explica porque as grandes mudanças, tanto nas pessoas como nos sistemas sociais, costumam acontecer após os períodos de crise.
Bibliografia
KOESTLER, Arthur. O fantasma da máquina. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
MOURA, Paulo C. O benefício das crises. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978.
Fonte
http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/tgs12_nocao_e_teoria_do_holon.htm

quarta-feira, julho 17, 2013

O turismo tupiniquim, de meia tijela e "à la carte" do Brazil...

Aeroporto Internacional Itamar Franco - Rio Novo e Goianá - MG: Inativo



O turismo tupiniquim, de meia tijela e "à la carte" do Brazil...
Fatos - Reclames - Relatos - Negociações

Vila Trindade, Paraty - Rio de Janeiro, Brazil.
Raridade paradisíaca no Parque Nacional da Serra da Bocaina, decretado em 1972! De um lado, montanhas da Mata Atlântica. De outro, o mar intocável, praias virgens e a Vila, à beira-mar e sem asfalto. Apenas 1.400 moradores.
Na Mata Atlântica, na Costa Verde, Trindade é antiga vila de índios caiçaras. Seus descendentes, os "trindadeiros", mantêm tradições centenárias.
Bairro de Paraty, dista 23 km do centro da histórica cidade, apresenta estatística impressionante: em cada 100 - repito, 100 turistas estrangeiros que visitam Paraty, 60 visitam Trindade.
Na década de 1970 a Vila era 'alternativa', recebia hippies e andarilhos do mundo inteiro. Com passar dos anos e maior exposição de Paraty no trade internacional, a Vila Trindade evoluiu por forças próprias e sem rumo, de hippies para euros e dólares de ingleses, holandeses, argetinos, australianos, uruguaios etc. etc. Paulistas, cariocas, mineiros e etc. também.
Hoje, com 39 Pousadas e vários campings, Trindade recebe na alta temporada, feriados prolongados, Carnaval e Revellion média de 5.000 turistas nacionais e internacionais hospedados e mais 2.000 visitantes de Paraty nos períodos. O turismo receptivo é motor da economia local e quebra paradigmas entre tradições caiçaras e o avanço do turismo ambiental.
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Conheço a Vila Trindade. Lá morei 3 anos em períodos alternados, sendo 1,1 ano corrido. Minha irmã lá tem Pousada há 18 anos. A gerencio nos últimos anos quando ela e cunhado necessitam viajar a trabalho ou férias. Portanto, conhecimento de causa como cidadão e profissional de marketing.
Mas para o desenvolvimento sustentável do turismo ambiental da Vila Trindade faltam:
1. Presença atuante e sistemática de Secretarias de Turismo estadual e municipal, Embratur, Ibama e - porque não incluir, Universidade Federal do RJ e seus departamentos de Turismo e Meio Ambiente, para discutir políticas públicas para o turismo receptivo. A Vila mal sabe pronunciar "good morning" ou "breakfast"...;
2. Presença atuante do Sebrae-RJ preparando o turismo receptivo local com visão empreendedora e emparelhado com a AMOT - Associação de Moradores de Trindade (também até o momento despreparada para discussão de políticas públicas sócio-econômica-ambientais);
3. Centro de Recepção e Informações a turistas, trilingue, encaminhando visitantes estrangeiros e nacionais novatos;
4. Terminal de Banco 24 hs, atendendo necessidades locais e de visitantes;
5. Fiscalização atuante do Ibama - e departamentos, no controle sistêmico do Parque Nacional que divisa com a Vila. Invasões ilegais são históricas e periódicas. Idem para Polícia Florestal.
Dá tristeza ver a sujeira que volta-e-meia ronda praias naturais e o famoso Caixadaço (piscina natural) etc.
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Não fosse o suficiente, vou de um extremo - turismo ambiental e ecológico, a outro, o turismo de negócios do novo
Aeroporto Internacional da Zona da Mata Mineira (Aeroporto Itamar Franco):
1. Obra agarrada há 11 anos, custosa de ser concluída, hoje em parte ociosa na atuação plena por falta de planejamento de gestão pública, sendo o quarto maior Aeroporto do País;
2. Goianá, pequena cidade rural a 34 km. de Juiz de Fora (a capital regional da Zona da Mata Mineira), divide com a cidade de Rio Novo a localização do Aeroporto. Mas políticas públicas incipientes tornam-o - ainda, um elefante branco, Falta tanto para colocá-lo 100% em operação. Mas trâmites da "burrocracia" o emperram, há 11 anos. Por isso, um quase "elefante branco"...
Relatos: Por MGTV, TV Integração, de Goianá - 11.01.2013:
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Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a expectativa é de aumento na movimentação do Aeroporto Regional da Zona da Mata. Inaugurado em novembro de 2011, o espaço passa por melhorias, e um dos principais objetivos agora é conseguir a internacionalização, segundo a direção."
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Desde o início do funcionamento até o final de 2012, 87 mil passageiros utilizaram os serviços do Aeroporto Presidente Itamar Franco, sendo 65 mil apenas em 2012. De acordo com o diretor do terminal, Denílson Duarte, a expectativa é de um aumento de 20% para 2013 em relação ao ultimo ano. O quadro de funcionários também deve crescer cerca de 40%, de acordo com ele.
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Atualmente são realizados quatro voos diários com destino único: Campinas. Há apenas uma companhia aérea, mas o diretor afirma que as grandes empresas já visitaram e gostaram do local. 'Elas saíram daqui sempre com um feedback muito positivo do nosso aeroporto, que já está virando uma referência nacional. Isso é muito importante para nós. O que surpreende também é que, além de companhias aéreas regulares de passageiros, também está crescendo muito aqui a aviação executiva', acrescenta o diretor.
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Vejamos as carências:
1. Presença atuante e sistemática de Secretarias de Turismo e Indústria e Comércio estadual e municipal (Goianá e Rio Novo sequer as constituíram ainda), Embratur (e outros, a lista é grande) - e porque não incluir, Universidade Federal de MG e de Juiz de Fora, seus departamentos de Turismo, Negócios, Comércio Exterior etc., para discutir e implantar políticas públicas para o turismo de negócios. Goianá e Rio Novo mal sabem pronunciar "good morning" ou "breakfast"...;
2. Presença atuante do Sebrae-MG preparando o turismo receptivo/emissivo local com visão empreendedora e emparelhado com Prefeituras, Associações Comerciais, Federação das Indústrias etc. regionais, pois as duas cidades ainda são despreparadas para a discussão de políticas públicas sócio-econômica-ambientais. Sim, ambientais, porque o impacto ambiental que uma obra portentosa como essa causará tem que ser previsto e, principal, as cidades preparadas para esse impacto;
3. Centro de Recepção e Informações a turistas, trilingue, encaminhando visitantes estrangeiros e nacionais nas duas cidades, turismo esse que fomenta o crescimento econômico e social da Zona da Mata Mineira;
4. Banco em Goianá agenciado, a cidade tem um caixa BB, um Banco cooperativado e terminal de serviços Bradesco atendendo necessidades locais e de visitantes;
Dá tristeza ver sonhos e esperanças dos moradores de Goianá sobre o "novo Aeroporto" e como ele beneficiará à cidade. Ainda falta muito.
Mas a exploração e valorização imobiliários já explodiu na cidade.
Há mais temas aqui a incluir, mas o artigo ficaria dantesco e gigantesco!
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Que País é este que trata sua maior pérola rara, o turismo (O maior PIB mundial na economia!), com tanta desfaçatez, falta de planejamento e visão de futuro?
Tenho dito!