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sábado, novembro 15, 2014

Histórias do Brasil... Mato Grosso Parte I


(Histórias para relembrar: Falo sobre a I Feira Soja-Brasil no artigo abaixo, quando alguns 'governantes' tentaram me "estrupiar" no MT, sem consegui-lo.)
Quando os meios justificam os fins

A Gazeta – Cuiabá MT – Domingo, 20 de Dezembro de 1992.

Por: Webert Machado

A
prendi, na minha passagem pelo X Ciclo de Política e Estratégia Nacional da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, em 1.989, que o poder de uma nação se divide em quatro grupos distintos: o poder político, o poder militar, o poder econômico e o poder psicossocial. E em qualquer uma dessas quatro expressões de poder deve-se destacar claramente que o poder se concentra num grupo ao surgir a consciência de seus interesses e a vontade de satisfazê-los. O grupo gera, então, um poder comum, coletivo ou grupal, integrado de vontades e de meios provenientes de todos os seus componentes individuais. Ressalte-se também que o dinamismo da ordem social deve ser orientado segundo o critério do bem comum, competindo às elites essa tarefa, por um processo de interação com os demais segmentos da sociedade, harmonizando esses interesses da sociedade com os interesses nacionais e o bem comum.
Não estou aqui discutindo critérios de dissolução ou de confronto a quem quer que seja, cabendo ressaltar e ressalvar a ética, que se faz necessária para separar doutrina e ideologia. Mas estou aqui a explanar que o bem comum, para ser atingido, embasa-se também nos critérios do caráter de integralidade do poder nacional, resultante da aglutinação de todos os meios de que dispõe a Nação, o que é mais do que a simples soma dos elementos: é a resultante de uma composição em que todos os elementos se inter-condicionam, se interligam e se completam, gerando, no processo, novas forças, que não estão nos indivíduos nem nos grupos primários e  secundários, mas despontam no todo.
Vale lembrar, a respeito, a lição de Bertrand Russel: “O poder deve ser considerado como algo que passa de uma de suas formas para qualquer outra, sendo que a Ciência deveria empenhar-se em descobrir as leis de tais transformações. Tentar isolar qualquer uma das formas de poder – e, de modo especial, em nossos dias, a forma econômica – tem sido, e ainda é, uma fonte de erros de grande importância prática.”
Em suma, o poder nacional deve ser compreendido como resultado de uma integração de meios que age como um todo, não obstante atuar, segundo as circunstâncias, com prevalência de qualquer uma de suas dimensões. (Doutrina da ESG – 1989).
E essa ruptura de interesses comuns, que objetivam, portanto, os fins – o desenvolvimento econômico, o fortalecimento institucional e econômico, a evolução técnico-científica-tecnológica e o crescimento do agrobusiness do Mato Grosso – acontecem, não de maneira sistêmica, mas de forma descontinuada e despropositada.
Mas que fins eram esses: Eram complexos, são pertinentes e são decididamente duradouros: realizar-se aqui, no Mato Grosso, eventos de magnitude incontestável, de profundidade psicossocial imensurável e de fortalecimento político-institucional indiscutível. Afinal de contas, os fins se auto-justificam: o desenvolvimento do setor primário do Mato Grosso. E esses objetivos nos impulsionaram a realizar a I Feira Soja-Brasil - Feira de Soja e Derivados e o I Congresso Mato-grossense de Produtividade e Qualidade da Soja.
Numa integralidade de poderes, somaram-se esforços para a efetiva realização dos eventos. Uniram-se forças. Uniram-se o poder político e o poder econômico.
Mas, o que é o poder econômico, senão busca de lucros? O poder econômico é muito mais que isso. Ele é parte integrante também da dinâmica estrutural do poder psicossocial: a empresa, o hospital, a escola, a igreja, o sindicato, a previdência e assistências sociais e os meios de comunicação de massa. E muito mais: ela ocupa uma posição de relevo na expressão psicossocial por ser a organização na qual o homem exerce a sua capacidade produtiva e obtém os recursos necessários à sua sobrevivência. E numa perspectiva mais ampla, deve-se estudar a empresa além de seus componentes unicamente econômico. Não o fazer seria negligenciar outras facetas do trabalho. Além disso, aspectos do relacionamento humano que muito valorizam a convivência social e são, portanto, componentes indispensáveis à realização integral do homem, ocorrem no seio da empresa.
Constituindo-se em unidade produtiva de bens e serviços que têm reflexo sobre toda a vida da comunidade e, além disso, órgão onde se vinculam capital e trabalho, a empresa deve se ajustar à evolução social para poder representar adequadamente o papel que a sociedade lhe reserva como fator não de atrito, mas de harmonia social.
E minha empresa vislumbrou esses aspectos, acima do capital. Vislumbrou a evolução social, ao realizar os eventos, partindo-se até da premissa incontestável de sua capacitação técnico-profissional embasada numa “elite” de bons antecedentes profissionais estampada na experiência de seu capitão-mor e presidente curricularmente grifados e construídos.
Em minhas andanças pelo País pró-eventos, detectei a enorme receptividade fecundada para os mesmos. Potencializou-se a realização de eventos consubstanciados na liderança do Mato Grosso na sojicultura. Empresas diversas se interessaram em aqui se instalar, fortalecimento eminente da indústria primária para o Estado; profusão e divulgação da liderança sojicultura do Mato Grosso se fez em nível nacional; profusão e divulgação técnico-científica se concretizou literalmente pós-eventos; debates e estudos de integração econômico-científicas se cristalizaram; negócios se concretizaram e se proliferaram efetivamente; ciência e tecnologia se alinharam e estipularam novas metas e objetivos para produtividade e qualidade sojicultora; cientistas tiraram obstáculos de dúvidas e desconhecimentos e, principalmente, os eventos aconteceram, numa vitória máster. Eles foram os primeiros, apesar dos antagonismos diversos, numa prova incontestável da capacidade dos poderes econômico e político realizarem a busca do bem estar comum.
Mas as leis das imprevisibilidades jamais poderiam imaginar a inesgotável capacidade que o País tem de nos assustar: um processo doloroso de impeachment de nossa instituição maior, a Presidência da República, que gerou a falta de Finame/BNDES para o setor agrícola, a troca de ministro de Estado da Agricultura e a incredulidade e o marasmo na definição dos caminhos que a Nação, em todos os seus componentes e expressões, deveria seguir. E isso em exatos 21 dias antecedentes aos eventos. E quem, em sã consciência e com real discernimento, saberia prever e até enfrentar tamanho antagonismo?
Pós-eventos ressaltaram-se tão somente enfoques negativos, até em um aproveitamento escuso de forças oponentes, que os eventos geraram. Falta de visão da qualidade e importância dos mesmos. E restou à minha empresa, apesar do positivo feito para o Mato Grosso, a desestabilização, a falta de credibilidade e a incredulidade de que fatos de convulsão social estavam e estão a ocorrer.
Restou à ela também o desamparo. Surgiu a ruptura dos esforços realizados em conjunto, que deixaram de ser conjunto e passaram a ser antagônicos. Faltou o alicerce para a continuidade, apesar da total ciência dos fatos que eram dados consciente e responsavelmente aos meios que construíram os fins. Restou a mim, idealizador e dirigente da empresa e de seus objetivos, a solidão de propósitos. E que propósitos são esses? Propósitos de desenvolvimento, progresso e bem estar social, pois, afinal de contas, o marketing é isso: é geração de desenvolvimento em todos os sentidos.
Quiçá haja a compreensão do poder, que também é político e da Nação. Estou aqui querendo corroborar o critério da integralidade dos três poderes: o econômico, o político e o psicossocial, os quais se locupletam, se completam, se inter-dependem, se inter-condicionam e se interligam, pois o poder se concentra num grupo ao surgir a consciência de seus interesses e a vontade de satisfazê-los. E os fins foram satisfeitos: o desenvolvimento técnico-científico e econômico da maravilhosa sojicultura mato-grossense. E os meios? Foram faltos, apesar da importância dos fins. E os fins devem continuar, pois qual foi o fim que se buscou com os eventos? Qual o fim que se busca com a realização dos eventos futuros?: a harmonização dos interesses da sociedade com os interesses nacionais e o bem comum.
E o caráter da integralidade dos poderes é e deve ser sempre uma constante, pois os meios justificam os fins e, inversamente, os fins justificam os meios.
Webert Machado,
publicitário e profissional de marketing,
é diretor-presidente da Elo de Comunicação Ltda.



Será que o Brasil agora lava a jato a sua honra?

Vivi muito intensamente o mundo da política, dirigindo ou coordenando algumas campanhas políticas Brasil afora, honradamente! De Macapá-AP a Cuiabá-MT, de Rio Pomba-MG a Sinop-MT!
Fui lá, fiz meu trabalho eticamente (ouvi e participei de reuniões e conversas escabrosas...), mostrei talento e competência e elegi alguns políticos. Infelizmente, depois que tomava o avião de volta pra casa, vinha a saber que alguns deles foram e são indignos do meu talento!
Passei por muitos maus bocados. Foram tantos!
Desde transitar no interior do Mato Grosso seguido por jagunços literalmente, assistindo inclusive a confronto com tiroteio durante comício na rua, em Marcelândia, a ouvir conversas escabrosas, acordos nada empolgantes e coligações nada morais em reuniões fechadas. Em algumas, mesmo como Diretor da campanha, sequer era chamado a participar, um erro técnico severo. Ficava boquiaberto com a atitude do político contratante e me calava, fora da sala e ausente do assunto ali abordado. Foram tantas 'expulsões'...
Tinha que me calar, sob pena de um tiro nas costas no meio da BR-163. Sequer imaginava enfrentar situações tão díspares e confrontantes. Nunca fui omisso, apenas nada podia fazer.
Em 1990, realizei a 1a., repito, 1a. Feira Soja-Brasil - 1o. Congresso Matogrossense de Produtividade na Soja, com 150 Expositores e 3.130 engenheiros agrônomos de todo o País. Foi única, pois tive que engavetar a 2a. Feira. Eu queria apenas discutir o Brasil e suas políticas para o agronegócio, o que foi feito com cidadania e empreendedorismo! Venci na realização do Evento!
Mas nele também enfrentei achaques de pessoas e instituições que queriam apenas e tão somente 40% sobre ganhos reais e merecedores de uma empresa e um profissional talentosas! Neguei, claro. Como sempre negarei.
Sou conservador: quando eu devo, não nego e pago quando puder, o mais rápido possível!
Honra e berço são inconfundíveis, é história de pais pra filhos.
Pior ficou minha situação, pois os enfrentamentos e achaques se tornaram duros e muito mais incisivos. Apenas um pequeno exemplo de achaque enfrentado:
A sede de minha empresa, Elo de Comunicação Ltda., além de rompida e roubada, teve tóten roubado (1 tonelada), vidraças quebradas (A recepção era uma sala de dois lados de vidro!) e outros furtos e afrontas. Esse é só um exemplo.
Enfrentei-os todos de cabeça altiva - e honra lavada como sempre!
A historia da Feira Soja-Brasil dá um livro, revelando muitas imoralidades desse País.
Publicarei aqui ainda, artigo meu na Gazeta de Cuiabá, à época. Ele expressa meus valores.
Esta e outras histórias em minha carreira foram de confrontos e tentativas de me corromper ou admoestar. Enfrentei-os todos com negativas e recusa, de cabeça altiva e honra preservada, também! Aliás, nunca aceitei contas públicas na minha vida empresarial de publicitário.
A vida é assim.
Até que, de repente, estoura a Operação Lava-Jato, da Petrobras!!!
Será que o Brasil agora lava a jato a sua honra?
Espero por isto desde que nasci! Acho que agora vai.
* * * * *
Conheço os meandros da política! Afirmo que o mundo político pelo Brasil afora está borrando as calças.
Brasília agora, está fervilhando com o Lava-Jato, com jato e jatinho voando pra todo lado...
Avante, Departamento de Polícia Federal!

sexta-feira, setembro 19, 2014

O Desalento das Eleições 2014

O Desalento das Eleições 2014
* * * * *

Minh'alma brasileira está chorando. Muito!
Chora na bandeira minha cidadania!
Chora por faltar, em mais uma eleição magna do meu Brasil amado, candidatos resolutos, decididos e focados em transformar a Nação em país de primeiro mundo definitivamente, o que só ocorrerá se tivermos políticas públicas profundas para a Educação integral de qualidade aliada à elevados investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento, a exemplo do que fizeram a Coreia do Sul, Espanha, Taiwan e outras nações nos anos 1960 a 1980.
Continuamos capengando na Educação e na total desvalorização dos professores.
Repito o modelo japonês: Não poderá haver Imperadores numa Nação sem Professores! Lá, no Japão, o Imperador é quem reverencia o Professor.
Sempre digo que "povo educado não faz xixi na rua, não quebra telefone público, não mora em palafita, é livre para escolher seus caminhos e líderes (pois sabe votar) e respeita leis!"
A educação minimiza e até elimina investimentos públicos em diversas áreas. Em uma década, transforma-se um país pouco letrado numa Nação educada. Digo e afirmo isto de maneira simplista, sem demonstração de dados e estatísticas, aqui desnecessários.
Aécio, Dilma, Luciana, Marina Silva, Eduardo Jorge e toda a penca de candidatos à Presidência da República têm se mostrado - repito: toda a penca, mais uma vez inoperante na verdadeira revolução na Educação pública que o Brasil tanto precisa para sair de seu eterno atoleiro do meio termo: País rico com um povo pobre de espírito e cultura. Simples assim.
Como votar? Se meu voto vai para a Educação! Se anulo o voto, anulo minha cidadania. Se voto em branco, escureço minha cidadania.
Por isto minh'alma brasileira chora, em mais uma eleição jogada na lata do lixo da história!
Tenho dito!

quarta-feira, julho 16, 2014

domingo, junho 29, 2014

A Copa do Mundo de Futebol da Fifa no Brasil em 2014



A Copa do Mundo de Futebol da Fifa no Brasil em 2014
* * * * *
Fiquemos atentos, mas muito atentos, aos resultados desta Copa do Mundo 2014 no Brasil! Senão, vejamos:
Se ganharmos (independente de incidiosas insinuações sobre ser ela comprada, ou não!), melhor para todos, principalmente para a elite dominante, o Governo e o PT! Farão profundo, amplo e sistemático uso da vitória da Seleção Brasileira, manipulando profunda, ampla e constantemente a população ignorante deste País, a grande maioria de todos nós, infelizmente.
Nós, cidadãos mais esclarecidos, lógico, sequer nos permitiremos ser manipulados e comemoraremos como cidadãos patriotas a vitória da nossa Seleção.
Mas será, como sempre, uma comemoração silenciosa e omissa na cidadania, pois é uma comemoração que independeu da corrupção, do superfaturamento, das obras prometidas não cumpridas etc. etc. etc. A lenga-lenga e a lista das promiscuidades é longa.
Afinal, "nós somos cônscios de nosso papel de cidadãos brasileiros".
Afinal nem reclamamos, pois nem nos perguntaram se podíamos, deveríamos e queríamos uma Copa do Mundo por aqui, nas bandas latinas.
Mas nós somos a elite pensante. Infelizmente e tristemente que se diz discernida, esclarecida e atenta aos fatos. Menos atenta à cidadania expressa e ativa. Durante a Copa e fora dela.
(Ou você se permitirá ser manipulado?...  Bem, então, você não faz parte do time que assiste as mídias de massa. Bola fora a sua.)
Ressalte-se: em pleno período eleitoral que rege a condução da Nação na instalação de um novo(a) Presidente da República em 2015, logo ali, na frente. E as eleições são em Outubro, pertinho...
Ah, como vão usar o hexa da Copa para manipular as massas! Na maior cara de pau. É pra refletir, concorda comigo?
Vamos em frente...
Se perdermos, talvez perpetuemos a insígnia do "Maracanazo" no nosso peito pra sempre. Mais uma vez, o Maracanã calado, silencioso, triste e choroso, como foi há 64 anos passados. Enquanto isso, Brasil afora, os brasileiros irão afogar suas mágoas na cachaça, nos defeitos fabris Brasil afora (tradicionais nas segundas-feira em fábricas pelo Brasil quando times perdem campeonatos!), em violências antigas e, talvez, em novas violências, a si próprios e à Nação!
Falta e faltará a um povo de per capita educacional baixíssima o profundo discernimento sobre a razão de ser e de se ter esporte: saúde física e confraternização entre povos e pessoas, nada mais do que isto!
Mas tenham certeza: o PT e todos os demais Partidos, bons e ruíns, também se aproveitarão para manipular as massas, com a cara de pau e a coragem de sempre, como 'santinhos do pau oco' que sempre foram e tentarão continuar sendo. Jogarão a culpa da perda do hexacampeonato nas costas da mãe de alguém...
Sabem fazer isso muito bem, ah, se sabem manipular as massas, na vitória ou na derrota!
Nada falarão, pós-Copa, sobre superfaturamentos, obras inacabadas, hospitais deteriorados, Educação em crise constante (#EducaBrasil!), segurança pública e caótica a ponto de ser tão assassina quanto guerras mundo afora, mobilidade e sustentabilidade sempre em pauta nas Assembleias Legislativas.
(Não estão inclusas na lista acima as mobilidade e planejamento urbanos, a sustenbabilidade, o custo-Brasil, a nossa produtividade etc. etc. etc.
Podem me chamar de pessimista e negativista, eu aceito a derrota!)
Ao povo, o pão e o circo, isso é bem leninista, marxista, comunista, socialista e todas as m... de 'listas' assemelhadas. É porco demais manipular a massa na mídia, dar-lhe pão e um pouco de circo, mesmo na derrota!
Ah, se perdermos, o tom da campanha política para Outubro mudará seu rumo e seu discurso ufanista de sempre!
É pra pensar, minha gente, pensar muito:
Você gosta da Copa do Mundo?
Vocë gosta da Copa do Mundo aqui no Brasil?
Você gosta da Copa do Mundo a ponto de inverter os valores e trocá-la por nossos Hospitais e Escolas sucateados, sem incluir a péssima segurança pública?
Você gosta das Fifa e CBF, sorrateiras, astutas e podres?
Você gosta das mentiras que nos contam todos os dias?
Você gosta de você e dos seus?
Você gosta de futebol?
Você gosta do futebol e de seus 'deuses' e 'endeusados'?
Você gosta do Brasil?!...
Tenho dito sempre!
Pensem nisso mil vezes.

quinta-feira, maio 08, 2014

Choro quando vejo futebol do Brasil ser campeão do mundo!


Vou torcer pela Seleção e pelo hexa, mas com lágrimas nos olhos e n'alma.
Tinha 7 anos quando 'ouvi' o Brasil ser Bicampeão do Mundo em 1962, no Chile, pelas ondas do rádio. Os gols os vi no dia seguinte no 'tele-vizinho', já que a TV P&B era novidade recente no Brasil. Fiquei encantado ao ver os dribles, gols e firulas de Pele, Zagalo, Garrincha, Pepe e tantos outros. O Brasil, segunda vez, provava ao mundo ser bom de bola! Estávamos numa era de 'descobertas', de nos tornar um quase país desenvolvido.
Em 70, já à cores e no México, fomos tricampeões mundiais, dando um show espetacular de bola em todos os que por nós passaram.
Chorei, ah, como chorei naquela Copa de 70, até hoje a melhor de todas as que eu vi na TV! Afinal, amo meu país e seu futebol.
Já compreendia um pouco melhor o mundo ao meu redor, em anos duros.
Brasil, tricampeão! Lindo demais.
Passaram-se anos... 
O país mudou, a política mudou e a história e a maneira de escrevê-la também mudaram. Afinal, o 'muro de Berlim" tinha acabado, adeus guerra fria. Iríamos viver num mundo melhor e tornaríamos o Brasil melhor, também.
O Brasil foi tetra, transmissão via satélite em HD!
O Brasil foi penta, já em profundas transformações ocorrendo dentro de si, políticas, sociais, econômicas. Menos as transformações educacionais e morais!
No tetra e no penta, já não chorei mais ao ver o povo na rua vestido de verde-amarelo a comemorar as bolas nas redes.
O coração por dentro já chorava, pois nunca via meu País, meu amado País pentacampeão do mundo, melhorar substancialmente, com todos os valores agregados possíveis, por dentro e por fora, na política e fora dela.
E agora, sem ainda acontecer, nove irmãos brasileiros já morreram por causa dessa bendita e mal vinda Copa do Mundo, pois eu nunca vi meu País educado pra valer, com elevada qualidade!
Só assim mudaremos o País, políticos estúpidos e omissos. Só assim nos tornaremos 'primeiro mundo', como todo mundo prega por aí. 
Fazer o que, senão escrever e reclamar!? 
É o Brasil, que diz que vai pra frente, mas anda como caranguejo, dois passos pra trás e um pra frente...
E nós, povo, nos consolamos vendo a Copa na TV, enquanto nossos políticos continuam nos roubando, Copa a Copa, do Campeão ao hexa!
Hurra, hurra, hurra!
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Sou da área de comunicação faz tempo. Me recordo de matéria de jornal quando o ex-presidente João Figueiredo mandou o João Havelange, da antiga CBD (a mesma porcaria de caixa-preta fechada e cheia de poeira, da CBF de hoje!), às favas quando pediu-lhe que o Brasil recebesse uma Copa do Mundo, respondendo-lhe severamente:
- Você já viu as favelas que esse País tem? Suas palafitas, falta de estrutura?
Por isso, nunca colocarei o dinheiro da Nação numa Copa do Mundo.
(A Suécia, recentemente ouviu sua população, que negou a presença de um megaevento mundial em seu solo pátrio. A voz do povo é a voz da sabedoria!)
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Como torcer para a Seleção brasileira que o Felipão anunciou, se sequer fomos ouvidos para saber se queríamos ou não uma Copa do Mundo no Brasil, em 2014?
Nossas Escolas e Hospitais públicos estão um caos, nossas rodovias esfaceladas, nossa alma brasileira chateada, amargurada, com protestos nas ruas.
Como torcer pela Seleção? Como torcer com a eterna alegria brasileira de cada Copa verde-amarela?
Só chorando, com amargor no âmago d'alma, porque nunca poderíamos ter realizado essa Copa, aliás, mal organizada, cheia de roubos, furos, mentiras e sujeiras jogada na camisa da Seleção Brasileira! Coitado dos garotos que chutarão a bola, sequer imaginam o que a Nação chora com essa Copa do Mundo!
Rola a bola...
Eu espero urgentemente o apito final, na final no Maracanã, em julho.
Fora, Copa do Mundo. Faltou-lhe "Ordem e Progresso!"